Para saber como fazer algo normalmente procuramos referências, no Guest Post de hoje vamos mostrar as 20 melhores cidades no ranking de saneamento segundo pesquisa Instituto Trata Brasil, no ano de 2018.
O estudo traz dados relevantes, principalmente por demonstrar que os melhores o são por sua boa gestão. Confira!
20 melhores cidades do Ranking de Saneamento 2018
Publicado em abril de 2018 por Instituto Trata Brasil
Dos vinte melhores municípios do Ranking, nove localizam-se no estado de São Paulo, cinco no Paraná, dois em Minas Gerais, um no Rio de Janeiro, um na Bahia, um na Paraíba e um em Pernambuco.
Em relação ao indicador total de água, oito municípios contam com o indicador universalizado, sendo que mesmo o menor índice dessa amostra já se encontra próximo da universalização. O indicador médio de atendimento de água para o grupo é 99,34% de modo que tais municípios se mostram muito próximos da universalização dos serviços de água. A título de comparação, de acordo com o SNIS 2016, a média nacional é de 83,30%.
Já para o indicador urbano de água, há 18 municípios com serviços universalizados de água. O indicador médio de atendimento urbano de água para o grupo é 99,93% de maneira que tais municípios se mostram próximos da universalização dos serviços de água também nesse critério. A título de comparação, de acordo com o SNIS 2016, a média nacional é de 93,00%.
Quanto ao indicador de atendimento de esgoto total, apenas três municípios não possuem mais do que 90% de atendimento, que é o caso de Vitória da Conquista (BA) (83,56%), Campina Grande (PB) (89,51%) e Petrolina (PE) (71,73%). O indicador médio de atendimento para o grupo é 95,99%. Tal valor é bastante superior à média nacional, que segundo o SNIS 2016, é de 51,90%.
Por sua vez, para o indicador de atendimento urbano de esgoto, 15 municípios reportaram indicador de coleta igual ou muito próximo a 100%. O indicador médio de atendimento para o grupo é 98,27%. Tal valor também é bastante superior à média nacional, que de acordo com o SNIS 2016, é de 59,70%.
Com relação ao indicador de tratamento, um total de 16 municípios tratam mais do que 80% do esgoto que produzem. O indicador médio de tratamento para o grupo é 89,17% já a média nacional, de acordo com o SNIS 2016, é de 44,90%.
Ao que diz respeito aos investimentos dos últimos 5 anos, a mediana de inversões por parte dos operadores deste grupo foi de R$ 171,93 milhões. Um número mais ilustrativo é o investimento médio anual per capita dos últimos 5 anos que ficou em R$ 84,55. Nesse quesito, os municípios que mais investiram em termos per capita foram Franca (SP) (R$ 189,14), Jundiaí (SP) (R$115,98), e Piracicaba (SP) (R$114,02).
Com relação ao indicador de perdas de faturamento, seis municípios possuem menos que 15% de perdas, parâmetro de excelência segundo os critérios estabelecidos neste estudo. Dos 20 municípios, apenas 4 possuem mais que 30% de perdas, Piracicaba (SP), Londrina (PR), Jundiaí (SP) e Petrolina (PE). Mesmo assim, o indicador médio de perdas de faturamento para o grupo é 24,62%.
Para o indicador de perdas na distribuição, nenhum município possui menos que 15% de perdas, apesar de Limeira (SP) reportar perdas da ordem de 15,57%. Por sua vez, 12 municípios perdem mais que 30% da água produzida. O indicador médio de perdas na distribuição para o grupo é 32,97%. Tal indicador não difere significativamente da média nacional, que de acordo com o SNIS 2016 é 38,01%. Deste modo, este se mostra um desafio a ser superado pelos operadores destes municípios.
Os municípios citados têm em comum a boa gestão e constantes melhorias nos sistemas que compõem o abastecimento de água e coleta de esgoto. Os resultados são a melhoria da qualidade de vida em vários aspectos, a valorização do turismo e da economia e desenvolvimento para as cidades. Veja o estudo completo.
Para mais informações sobre o ranking de saneamento, acesse: Instituto Trata Brasil.
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