Olá querido leitor, nesse artigo vamos falar sobre atitudes para economia de água, nos acompanhe e saiba como atitudes simples cooperam para o bem de todos.

Neste artigo você vai ler:

  • Como classificar a água?
  • 7 atitudes para economia de água no dia-a-dia
  • Os custos para Estações de Tratamento de Água
  • A polêmica de redução de gastos

Como classificar a água?

Classificação das águas

Fonte: ECO CASA

Para entender melhor sobre água, vamos iniciar o artigo falando sobre como a biologia classifica a mesma. Uma classificação muito comum utilizada é sobre a quantidade de sal existente na água, a chamada salinidade. As definições biológicas permitem classificar a água em salgada, salobra e doce.

Quando o percentual de sal ultrapassa 30% ela é considerada salgada e pode ser encontrada em grande parte no mar. Já quando o percentual fica entre 0,5% e 30% é considerada salobra, encontrada em mangues por exemplo. E por fim, abaixo de 0,5% recebe classificação de água doce que normalmente fica em rios ou lençóis freáticos.

Não muito distante disso temos a água potável, que é o resultado dos processos que a fazem ser própria para consumo humano, não tendo cheiro, cor e nenhum organismo nocivo a saúde. Pode-se unir a estas águas de consumo humano às águas minerais, que possuem uma maior quantidade de sais minerais dissolvidas.

Temos a água deionizada usada para estudos científicos. E por último, mas não menos importante, temos a água destilada, utilizada na produção de medicamentos e limpeza de materiais.

Não podemos deixar de citar que cada um dos procedimentos para uso e distribuição da água demandam energia e custos.

Segundo pesquisas recentes, tanto no Brasil quanto ao redor do mundo, o tratamento da água impacta na eficiência energética do local, podendo chegar a 40% do consumo de um município. No final das contas pesam no bolso da companhia, do consumidor e também no meio ambiente.

Sendo assim, reunimos 7 atitudes para economia de água no dia-a-dia conforme você verá no próximo capítulo.

7 atitudes para economia de água no dia-a-dia

Você sabia que se deixar uma torneira pingando, são desperdiçados 1380 litros litros de água por mês? As informações são do DMAE Uberlândia. Assustador como pequenas falhas podem gerar desperdícios e gastos e mais gastos!

Economia de água

A economia de água deve ser nossa missão diária, onde estivermos, visto que sempre há uma forma de economizar.

1. Procure por vazamentos

Alguns vazamentos podem ser facilmente detectados, um modo é o teste do relógio de água. Você fecha o relógio (hidrômetro) e anota as posições dos ponteiros, após uma hora verifica se há mudanças, se houver é muito provável que há vazamentos.

Ou ainda o teste interno que consiste em fechar o registro na parede, esvaziar a torneira e colocar um copo com água, se a torneira sugar a água é alerta para vazamento também.

Já na caixa d’água, pode-se marcar o nível de água existente com todos as possíveis saídas fechadas, se observar mudança no nível marcado, há um vazamento na canalização ou nos sanitários. Os mesmos testes podem ser feitos em reservatórios subterrâneos.

2. Use moderadamente para a higiene

Tome banhos curtos, apesar dos nossos banheiros constantemente virarem palcos de show incríveis isso tem um custo. Uma atitude simples é desligar o chuveiro enquanto se ensaboa. Isso pode reduzir de 180 para 48 litros cada banho.

Escovar os dentes mantendo a torneira fechada também ajuda economizar até 85% de água. E nada de jogar lixo no vaso sanitário, viu? Também use sempre a descarga com consciência.

3. Use corretamente na limpeza

atitudes para economia de água no dia-a-dia

Na hora de lavar a louça não deixe a água vazando ao fundo, limpe o excesso de sujeira antes de iniciar. Já no caso de máquinas de lavar louça espere encher para ligar.

Na hora de usar a mangueira tenha cautela, pois 15 minutos já são um consumo de 180 litros de água. O ideal é varrer calçadas no lugar de lavá-las, atentando também para lavar roupas todas de uma vez.

4. Cuide dos reservatórios

O cuidado com os reservatórios têm um papel fundamental na preservação da água limpa. O armazenamento da água da chuva, por exemplo, serve para irrigar o jardim. Ainda para as plantas use água da lavagem de frutas e legumes.

Já nas piscinas evite a evaporação, sendo ela de tamanho médio a economia chega a 3.785 litros ao ano. Para se ter uma idéia isso representa o consumo de quatro pessoas por igual período.

5. Utilize mecanismos que economizam água

Podemos citar o uso de torneiras com fechamento automático, chuveiros com controle de vazão e botões de descargas adaptados para liberar uma quantidade menor de água como opção. Outro item mais simples á o arejador para torneira que mistura ar na água, respingando menos e promovendo economia.

Agora, se você pode fazer um investimento um pouco maior, vários mecanismos efetuam o tratamento interno de esgoto com finalidade de reuso. Compensa pois o tratamento é por biodigestores e o consumo energético é mínimo. Já o uso de sanitários com caixa acoplada no lugar de sanitários com válvula pode reduzir de 15 para 6 litros de água cada descarga, visto a padronização das fabricantes desde 2001.

Se tratando de investir para economizar temos as lavadoras de roupa inteligentes que possuem sensor de carga, para determinar a quantidade de água a ser utilizada em 7 níveis diferentes.

6. Acorde as autoridades

Acordar a justiça para economia de água

Sempre é bom lembrar que é nosso dever como cidadãos lutar pelos direitos nossos e das gerações futuras. Esse contexto traz à tona a luta de entidades que lutam pela preservação da água como o Instituto Socioambiental ou o Projeto Água.

Nunca foi tão importante a participação da população para mobilizar as autoridades contra abusos de indústrias. Segundo estudos da ONU, apenas 20% das águas residuais são tratadas antes de seguirem para descarte. Esse indicador serve como forte indício da necessidade de criação e manutenção de políticas para preservação dos recursos hídricos.

7. Faça você mesmo!

Seguindo a linha de curiosos na economia de água, você mesmo pode fazer um projeto de reuso. Exemplos são o que não faltam:

  • Sifão adaptado no tanque – O arquiteto da baixada santista, com alguns encanamentos extras e massa epóxi, criou um caminho alternativo para a água suja do tanque. Água que ainda servia para lavar calçadas e descarga.
  • Reúso automatizado na descarga – Agora se quiser facilidade, pode fazer um sistema automatizado que capta água da chuva e da lavadora de roupas e armazena em caixas d’água. O sistema foi criado por um aposentado em São Paulo, reduzindo o consumo de água da casa em 70%. Um simples botão no banheiro liga a passagem de água para o vaso sanitário.

Os custos para Estações de Tratamento de Água

Custo do tratamento das águas

Se tratando de atitudes para economia de água, não há ninguém mais interessado do que as companhias de água e esgoto. Nesse caso não faltam exemplos e ações que englobam inclusive a população para tentar conter gastos e maximizar a eficiência na distribuição.

O mais notável quando se fala de custo de água no Brasil são as diferenças de valor que podem dobrar de um estado para o outro.

Em estudo divulgado pelo DW Brasil, o estado do Pará tem a tarifa mais baixa do país: uma caixa d’água de 16 mil litros sai por R$ 33,44 e Goiás é o estado da água mais cara R$ 83,04. O artigo em questão faz citação a tão divulgada informação que a ONU traz, onde até 2050, um terço da população sofrerá com a escassez de água.

Uma das partes mais críticas são justamente as perdas de água que parecem não sair da casa dos 37%. Nesse quesito, as perdas consideram vazamentos, fraudes, entre outros. As informações são da Sanesul, companhia de água e esgoto em Mato Grosso do Sul.

Dentro dessas perdas temos os custos com energia que, só no caso dos vazamentos, beiram a casa dos 9 milhões de reais. Esse montante estimado é o cálculo de gastos de todas as companhias de MS, tendo em vista que 50% das perdas são com vazamentos.

A polêmica de redução de gastos

Polemica na redução de custos da água

Segundo um geógrafo chamado Arpad Spalding, parar de tomar refrigerante economiza mais água que deixar de tomar banho. A declaração polêmica virou manchete de revista.

Mediante a estudo e análise é considerada a “água virtual” ou “água invisível” utilizada para fabricação de refrigerantes por exemplo, que é de 170 a 310 litros de água para produção de meio litro de refrigerante, em comparação com uma boa ducha que usa pouco mais de 162 litros de água.

Para elucidar o significado de água virtual, é considerado todo o processo de fabricação dos elementos que irão compor a bebida lá no fim, seja no cultivo, na matéria prima ou águas usadas para diluir poluentes.

E essa é a indignação do geógrafo, pois no fim das contas a média de utilização de água diretamente para consumo doméstico é de 6%, em todo mundo.

Por fim, seja na economia direta ou acordando nossas autoridades, precisamos fazer a nossa parte. Estamos preparando o mundo para as próximas gerações, e os hábitos não são fáceis de mudar, mas ações constantes podem gerar um resultado futuro.

A EOS quer saber, como você economiza água por ai? Sabe alguma medida inteligente? Entre em contato com um de nossos especialistas, será um prazer atendê-lo.

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