Os sistemas de informações geográficas estão ganhando seu espaço no mercado e fazendo diversas empresas melhorarem seus processos. Leia nosso artigo e saiba mais sobre essa ferramenta.
Qualquer sistema de informação tem como principal elemento a informação. Parece óbvio, não? Só que não é tão simples assim.
Neste texto você vai ver:
- O que são sistemas de informação
- O conceito de sistemas de informações geográficas
- Suas principais aplicações
- Empresas de saneamento e sistemas de informações geográficas
Pronto para entender sobre sistemas de informação? Então vamos lá!
Entendendo o que são sistemas de informação
Os sistemas de informação consistem em um processo de armazenar, tratar e fornecer informações de um conjunto organizado de elementos. Ou seja, pode se tratar de pessoas, dados, atividades ou recursos materiais em geral.
Basicamente, eles são compostos de um sub-sistema social e um sub-sistema automatizado.
Isso significa que mesmo as pessoas que não usam computadores também fazem parte do sistema. Assim, elas também devem ser observadas, guiadas e consideradas parte do processo.
Quando falamos de empresas, existem diversos sistemas de informação. Existem aqueles que geram informações referentes às transações, sistemas de gestão, sistemas de apoio estratégico, sistemas especializados em alguma área. São diversas possibilidades.
Visto isso, consegue responder o que é um sistema de informações geográficas?
O conceito de sistemas de informações geográficas
De uma forma resumida, é possível definir os sistemas de informações geográficas (SIG ou GIS, na sigla em inglês) como um conjunto de procedimentos utilizados para armazenar, manipular e modelar informações georreferenciadas.
Então, um sistema de informações geográficas realizam o tratamento computacional de dados geográficos, sendo essa sua principal diferença para um sistema de informação convencional.
No geral, um GIS pode ser dividido em cinco partes importantes:
- Software
- Hardware
- Dados
- Metodologias
- Recursos Humanos
O software é formado por um conjunto de programas que coleta, armazena, processa e analisa os dados geográficos.
O hardware se refere aos equipamentos necessários para o desempenho das funções realizadas pelo software. Impressoras e unidades de armazenamento são exemplos de hardware.
O que alimenta esse sistema são os dados, que por sua vez, geram informação. As metodologias são os meios de se processar tais informações e sua utilização para alcance dos objetivos.
Por fim, os recursos humanos são uma parte essencial desse sistema. São eles os responsáveis por operar os programas, manipular os equipamentos, transferir os dados e definir as metodologias adequadas.
Mas, assim como qualquer nova ferramenta, elas só se tornam eficientes quando integradas ao processo de trabalho.
Portanto, a eficiência de um GIS também está relacionada ao treinamento de pessoal, metas bem definidas e conhecimento de suas potencialidades.
Tratando dados geográficos
Dissemos que essa é a principal característica de um GIS, certo?
Isso porque uma das características básicas que fazem um GIS se distinguir de um sistema CAD é armazenar a topologia de um mapa, ou seja, a estrutura de relações espaciais entre objetos geográficos, tais como vizinhança e proximidade.
Assim, por meio de inúmeras informações sobre o espaço geográfico de determinado local o sistema produz mapas temáticos, imagens de satélite, cartas topográficas, gráficos e tabelas.
Esses subprodutos dos sistemas de informações geográficas são extremamente importantes para análise de evoluções espaciais. Ele pode ajudar na resposta a diversos problemas através de observações de tendências no espaço, melhores rotas e existência de padrões de forma simples e intuitiva.
Na prática, busca-se com o GIS não só coletar, organizar e produzir mapas e aplicações, mas representar a realidade de uma maneira lúdica, clara e objetiva de forma a proporcionar seu uso para análises e tomada de decisão.
Além disso, é um sistema poderoso quando se trata de modelagem. Com um GIS é possível observar, realizar simulações em determinados espaços e estudar com mais precisão diversas hipóteses.
Um sistema de informação geográfica traz a facilidade de trabalhar com uma grande quantidade de informação. Dados organizados e integrados possibilitam planejar melhor, otimizar recursos, identificar perdas e priorizar investimentos.
Principais aplicações do GIS
As aplicações de um sistema de informações geográficas vão desde empresas privadas até a gestão pública.
Devido a possibilidade de integrar diversas informações geográficas geradas de infinitas fontes, como dados cartográficos, dados censitários, cadastros urbanos e rurais e imagens de satélite, ela se torna uma grande ferramenta para planejamento urbano, infraestrutura e administração pública.
Também há espaço para o GIS no setor de meio ambiente, como por exemplo para monitorar o desmatamento, agricultura, segurança, transportes e até mesmo na educação.
Com informações integradas e visualizadas por meio de mapas, fica fácil de analistas de qualquer área descobrirem padrões, compartilhar descobertas e proporcionar diversas colaborações.
Isso porque há uma tendência nos softwares de GIS em apresentar dados geográficos por meio de mapas dinâmicos com grande interatividade com os usuários facilitando cada vez mais as análises e apoio à decisão.
Empresas de saneamento e o sistema de informações geográficas
O DMAE de Porto Alegre é uma referência quando se trata da tecnologia GIS. A empresa fez uso do GIS para mapear os principais pontos dos processos da companhia, sendo possível identificar padrões e realizar análises com um grande volume de dados.
Esses dados abrange imagens de satélite, dados cartográficos e até mesmo padrões de consumo da população.
Com isso, foi possível analisar clientes irregulares e gerar uma economia de 500 mil reais por mês para o DMAE. Isso resultou na melhoria de seus serviços por meio da expansão das redes de água e esgoto.
Outro caso de sucesso na aplicação do GIS é na CAESB no Distrito Federal. O sistema permitiu uma integração de dados operacionais e administrativos, na qual os resultados são apresentados por mapas temáticos via internet e intranet.
Essa transformação permitiu identificar perdas de faturamento, cadastrar diversos novos clientes e observar as possibilidades de expansão dos negócios.
Além disso, a população pode fazer uso de apps tanto para consultar seus consumos e débitos quanto para acessar mapas dinâmicos com informações sobre o rodízio de abastecimento durante crises hídricas.
Como se pode notar, a tecnologia de informações geográficas tem o poder de melhorar os processos das companhias de saneamento, melhorar a interação com os clientes e ainda, aumentar o faturamento da operadora.
E você, qual a sua experiência com os sistemas de informações geográficas? Conte para a gente!
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