O Brasil deverá contar com ao menos R$ 17,7 bilhões em investimentos em serviços de água e esgoto a partir de leilões de concessão em saneamento realizados este ano e em 2023, segundo cálculos da Abcon Sindcon, associação dos operadores privados.
Projeção da associação de operadores privados considera os 22 projetos que devem ser leiloados até o fim de 2023. A entidade lista 22 projetos a serem licitados nesse par de anos. Em 2022, três já saíram do papel, em São Simão (GO), Orlândia (SP) e Crato (CE).
Desde a aprovação do novo Marco do Saneamento, em 2020, já foram feitos leilões de grande monta. O maior deles foi o de concessão dos serviços da Cedae, no Rio, com estruturação do BNDES. Divididos em quatro blocos regionais, vão gerar mais de R$ 32 bilhões em investimentos ao longo dos contratos.
Ao todo, seis leilões já foram realizados pelo banco de fomento. Eles ultrapassam R$ 72 bilhões em previsão de investimento e pagamento de outorgas aos entes concedentes ao longo da concessão. Entram nesse grupo, além do Rio, licitações em Alagoas e no Amapá, por exemplo.
De outros seis projetos na carteira de saneamento do BNDES — incluindo a concessão dos serviços em Rondônia, de baixíssimo desempenho no ranking de Trata Brasil e GO Associados —, três podem sair este ano, avalia Fábio Abrahão, diretor de Concessões e Privatizações do banco:
“A concessão do Ceará sai ainda neste semestre. A de Porto Alegre e de um novo bloco de Alagoas, cujo modelo estamos estudando, também devem sair este ano.”
Fonte: Economia IG.
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