Os avanços desejados pelas empresas em todas as áreas passam pela forte influência tecnológica. As empresas de saneamento, por sua vez, necessitam de um sistema de arrecadação eficiente e responsivo a altura da demanda que atendem.
Esse artigo contém:
- Sistema de arrecadação para empresas de saneamento básico
- Tecnologias para sistema de arrecadação
- Caso Garopaba: Integrações do sistema de arrecadação
- Outras áreas do saneamento beneficiadas pela tecnologia
É bem verdade que negócios alternativos têm emergido por causa da tecnologia como por exemplo o Uber, aplicativo de transporte alternativo, ou iFood, aplicativo para pedido de fast foods. Tecnologias que tem um ponto em comum: fazer algo que nós não podíamos até então ou fazer melhor do que fazemos atualmente.
Partindo desse pressuposto vamos analisar alguns exemplos e o impacto que causam no setor onde operam.
O setor de saneamento básico, principalmente no Brasil, possui uma grande necessidade de crescimento. E claramente a tecnologia fará parte dessa escalada necessitando de sistemas, aplicações e tecnologias.
A operação exercida pelo setor de saneamento básico é imensa e passa por vários setores.
No artigo de hoje iremos unir o útil ao necessário: sistemas tecnológicos e a arrecadação do saneamento básico.
Sistema de arrecadação para empresas de saneamento básico
Dentro das atividades das companhias de saneamento, temos o faturamento e arrecadação. O faturamento é o processo de quantificar a água que sai da companhia e por sua vez é registrada nos hidrômetros das residências, comércios, empresas públicas e indústrias.
Uma vez esse valor faturado, as contas são geradas mediante critérios de consumo, nível social e outros. São acrescidos, decrecidos e nivelados valores com base no contrato que o operador do sistema possui.
Depois dessas contas geradas, o que a companhia recebe efetivamente chamamos de arrecadação.
Imagine agora a complexidade que se tem para gerar uma conta! Não se trata simplesmente observar o consumo e chegar a um valor.
É necessário um amplo cadastro do cliente e uma operação responsiva para se gerar de fato uma conta.
Além disso, mesmo com nas mãos do cliente, há a necessidade de preparar um plano de fundo para receber e registrar corretamente.
Nesse momento devem estar alinhados os sistemas bancários, tratamento de contas pagas com divergências e o controle dos atrasos para cobrança de multas e juros. Pode-se fazer a citação também da necessidade de corte por inadimplência.
A eficiência desses processos está intimamente ligada aos seus respectivos sistemas de gestão, sendo diferencial constante na lucratividade da companhia.
Tecnologias para sistema de arrecadação
Os sistemas de arrecadação podem ser auxiliados por várias aplicações tecnológicas. Vamos elencar alguns para demonstrar a ação destes.
O primeiro modelo de aplicação é o chatbot, que consiste em um robô no site acessado pelo consumidor do produto ou serviço.
O chatbot é amplamente difundido em redes sociais e tem ganhado forças segundo especialistas. Basicamente a aplicação é programada para perguntar ao cliente sobre o que este deseja, e atendê-lo de forma virtual, cedendo segunda via de contas, aceitando pagamentos pelo cartão de crédito, e até mesmo fazendo parcelamentos.
Um caso de uso é a Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece), que utiliza o chatbot no seu site para diversos serviços ao consumidor.
O segundo modelo de aplicação é a automação. Antes os sistemas dependiam de muita interação do colaborador da companhia, hoje tudo ocorre de maneira fluida exigindo apenas correções pontuais.
Um dos exemplos de automação é o débito automático, que abate na conta o valor que for faturado. A princípio, o usuário deve se cadastrar para conseguir utilizar o serviço e depois sua conta é paga automaticamente.
O terceiro modelo é provavelmente um dos mais importantes: o software de gestão.
Os sistemas de arrecadação controlados por software trazem a viabilidade de controlar os complexos sistemas que temos hoje.
Basicamente não teríamos como controlar a quantidade de informações que a as companhias demandam sem softwares específicos para faturamento e arrecadação.
Imagina controlar milhões de contas sem um software? Pois é!
Caso Garopaba: Integrações do sistema de arrecadação
Como em outros setores na hora da arrecadação, a exemplo do IPTU, integrar os sistemas é um ponto crucial.
Nunca se fez tão necessário automatizar os processos. Facilitar para o usuário a impressão, parcelamento, auto serviço e ainda o alinhamento com os sistemas internos da companhia são essenciais.
A prefeitura de Garopaba foi pioneira no uso dos sistemas de gestão tributária com apoio do geoprocessamento. Utilizando-se de drones e pequenos aviões tripulados para fazer medições e gerar o IPTU com precisão para o contribuinte, isso em 1994.
Já no pagamento, a integração dos sistemas conseguiu aumento considerável de arrecadação através da facilitação do pagamento. O cliente consegue imprimir a conta onde estiver a pagar em casa mesmo se quiser. Tudo disponível no site da prefeitura da cidade.
Outras áreas do saneamento beneficiadas pela tecnologia
Além dos sistemas de gestão que pode ser aplicada à arrecadação, existem tecnologias que lidam diretamente com o serviço prestado ao consumidor.
Um exemplo é o detector de vazamentos em rede e ramais de distribuição, por nome Fluid. Produzido pela empresa Stattus 4, o sistema utiliza inteligência artificial para classificar um possível vazamento, com dados adquiridos através de um coletor móvel. A Startup está imersa no uso da Internet das Coisas (IoT) com o objetivo de fomentar cidades sustentáveis e inteligentes.
Outro dispositivo interessante é o Aqualuz, que funciona para tratar quantidades consideráveis da água da chuva. Além do sistema de filtro de sisal, a água recebe luz solar para remover bactérias nocivas ao corpo humano. O reservatório acoplado ao filtro vem com um monitor eletrônico que indica o fim do tratamento da água, que dura de duas a quatro horas.
Há também um produto chamado de micro laboratório eletrônico que testa a quantidade de fósforo na água. O projeto surgiu entre a Sabesp e a Poli-USP, e visa reduzir as distâncias para verificação da qualidade da água.
As amostras coletadas de água precisam naturalmente ir para um laboratório. Estes, muitas vezes, longe do manancial, o que encarece e torna lento o processo. Com o dispositivo, esses testes são realizados no local do manancial. Se identificada uma alta concentração de fósforo se iniciam medidas contra presença de carga orgânica, que podem ainda indicar esgotos sendo despejados incorretamente no meio.
Por fim, compreendemos que os sistemas de arrecadação eficientes contam com uma gestão eficiente desde a entrega do serviço e faturamento até a disponibilização dos meios de pagamento.
Como sua empresa lida com o sistema de arrecadação? Há integração entre os setores ou o processo é moroso e complicado?
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